Postagens

Mostrando postagens de fevereiro, 2025

O PROPICIADOR DO BEM - Conto Alegórico - Oscar Wilde

Imagem
O PROPICIADOR DO BEM Oscar Wilde Tradução de Paulo Soriano (Tradução de autor desconhecido do início do séc. XX) Era de noite e Ele estava só. Divisou, ao longe, os muros de uma cidade circular e caminhou para a cidade. Aproximando-se, ouviu, na cidade, grande algazarra de alegria e risos de prazer, juntos com o som estridente de numerosos alaúdes. E bateu à porta e abriram-lhe. Viu uma casa, que era de mármore, com belas colunas de mármore na fachada. As colunas estavam cobertas de grinaldas e, tanto dentro como fora, ardiam troncos de cedro. E Ele entrou na casa de mármore. Quando, depois de atravessar a sala de calcedônia e a sala de jaspe, chegou à grande sala dos festins, viu, estendido sobre um leito de púrpura, alguém cuja cabeleira estava coroada de rosas vermelhas e cujos lábios estavam vermelhos de vinho. Passou por detrás dele, tocou-lhe no ombro e disse-lhe: — Por que levas essa vida? O rapaz voltou-se, reconheceu-o, e respondeu, dizendo: — Então… Noutro te...

A ÓRFÃ DAS PRISÕES - Narrativa Verídica - Autor anônimo do séc. XIX

Imagem
  A ÓRFÃ DAS PRISÕES Autor anônimo do séc. XIX No tempo do terror, habitava em Paris a princesa Fanny Lubomirska 1 , tão ilustre pelo seu nascimento como pela sua beleza; entregue unicamente ao cuidado de educar Rosália 2 , sua filha única, então de cinco anos de idade, ela se julgava protegida pelas leis sagradas do direito das gentes; mas, denunciada ao comitê revolucionário como conspiradora contra a republica, foi apresentada perante o tribunal; dentro de poucos dias foi condenada à morte. Rosalia (Fanny) Lubomirska (mãe) Quando estava na prisão, tinha consigo sua filha. No dia que esta desgraçada mãe foi levada ao cadafalso, recomendou Rosália às suas companheiras de infortúnio; mas estas, tendo sofrido a mesma sorte, deixaram Rosália a outras, e assim, transmitida de vítima em vítima, foi adotada pela lavadeira da cadeia. Esta mulher, compadecida pelo desamparo da pobre criança, ajuntou este sexto filho aos cinco de que era mãe, e veio a ser a providência da órfã das...

A ASTÚCIA DA VELHA SENHORA - Anedota - Autor anônimo do séc. XXI

Imagem
A ASTÚCIA DA VELHA SENHORA Autor anônimo do séc. XXI Uma senhora idosa vai até uma agência bancária para fazer um saque. Entrega seu cartão bancário ao caixa e diz: — Gostaria de sacar € 10, por favor. — Para saques inferiores a € 100, use um caixa eletrônico — disse-lhe o caixa. — Posso saber por que motivo? — Este é o regulamento, senhora. Por favor, tem gente atrás da senhora esperando. Saia da fila, por gentileza, se não tiver mais nada a perguntar — respondeu o caixa, devolvendo-lhe o cartão. A velha senhora fica em silêncio por alguns instantes; depois, devolve o cartão ao caixa, dizendo: — Quero, então, retirar todo o dinheiro da minha conta. O caixa fica surpreso ao verificar o saldo da velha senhora e lhe diz: — A senhora tem € 500.000 em conta, mas o banco não tem esse montante no momento. Pode voltar amanhã? Friamente, a senhora pergunta: — Quanto posso sacar agora? — Qualquer quantia até € 3000 — responde-lhe o caixa. — Então, por favor, entregue-me € 3000...