O PEQUENO DUMAS E A MORTE DO PAI - Crônica - Paulo Soriano
O
PEQUENO DUMAS E A MORTE DO PAI
Paulo Soriano
Dumas
tinha apenas quatro anos incompletos quando morreu seu pai, o general
Thomas-Alexandre Dumas.
Conta-nos
Heloísa Pietro, com lastro em André Maurois, que, na manhã seguinte à morte do
general, ao acordar o pequenino órfão, disseram-lhe:
–
Meu querido menino, seu pai, que o amava tanto, faleceu.
–
Papai faleceu? O que isto quer dizer?
–
Quer dizer que você não o verá mais.
–
E por que não?
–
Porque o bom Deus o levou consigo.
–
E onde mora o bom Deus?
–
No céu.
O
menino calou-se, mas, assim que voltou para a sua casa, correu até o quarto do
pai e pegou seu fuzil. Subiu as escadas e pôs-se à janela. Encontrou a mãe, que
chorava copiosamente.
–
Aonde você vai?
–
Vou para o céu.
–
E o que você fará no céu, meu menino?
–
Vou matar o bom Deus que matou o meu pai.
Genial,
Dumas, desde criança...
Muy simpático Paulo
ResponderExcluirMuchas gracias, amigo.
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